E é assim que se segue.
Busco o topo da montanha tal como a mariposa busca a luz.
O topo da montanha ecoa meu chamado.
A luz me fascina e me convida.
Mas a montanha isola, aliena.
E a luz? Me cega e me queima.
Tenho medo de chegar ao topo e não poder voltar.
Tenho medo de parar, de estagnar e me frustrar.
Tenho medo de descer e regredir.
E o tempo, ele não perdoa.
Come a minha vida pouco a pouco e só agrava a minha aflição.
Quem eu fui, quem eu sou, quem eu serei.
Já estou confuso, não sei de nada.
Só sei que nada sei.
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